Dizem que as ideias aparecem nos momentos mais inusitados possíveis, eu particularmente compartilho dessa máxima. O mais importante é registrar de alguma forma quando essa luzinha acente sobre a cabeça, já que com a correria dos dias, fica cada vez mais difícil perceber os momentos de criatividade. O Punk Dog vive brigando comigo por causa da minha falta de compromisso no que diz respeito à criação frequente das tirinhas onde ele é o protagonista. Mas às vezes quando consigo registrar alguma coisa ele insiste em encontrar algum motivo para reclamar. Creio que isso seja algum resquício da personalidade herdada do rabugento, de onde eu me inspirei um pouquinho na hora de criá-lo.
Sempre gostei muito de tirinhas e charges. Ultimamente tenho visto muitos artistas usando seus trabalhos para se posicionarem politicamente contra o desgoverno. Aproveitei uma ideia que me veio à cabeça e desenhei a tirinha abaixo. Essa é também uma forma de expressar o quanto estou descontente com os rumos que o Brasil tomou nos últimos 3 anos. Espero que acertemos nas próximas, pois esse aí foi de amargar.
Sabem quem não pode perder o time? Os jornalistas. Isso mesmo, nós artistas aspirantes costumamos perder o momento mas não perdemos a piada. Esta tirinha acima era para ter sido publicada no dia seguinte a vitória da skatista Rayssa Leal (a Fadinha do Skate) ter conquistado sua medalha de prata nas olimpíadas de Tóquio 2020.
Nesta página posto um fanzine que elaborei na oficina “A arte e didática dos Fanzines e Biograficzines”, ministrada pelo Professor Doutor em Ciências da Comunicação Gazy Andraus da USP. A proposta era elaborar um fanzine autoral com liberdade de tema.
Após muito tempo sem tempo para exercitar o traço e praticar o desenho, saí de um de meus trabalhos fixos e um dos benefícios foi o de ter mais tempo para estudar e me dedicar aos meus projetos. Aproveitando a ocasião e o tema, desenhei esta tirinha do Punk Dog. A primeira versão que desenhei não havia cenário e o título era outro.